Enredo: " Pra não dizer que não falei das flores"
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SINOPSE
PRA NAO DIZER QUE NAO FALEI
DAS FLORES
Das
trevas, fez-se a luz
Anjos
e fadas anunciam a criação
Flores
enfeitam e perfumam o paraíso
Como
dizia o poeta:
"Hoje
o céu esta tão lindo!
É
primavera! Te amo, meu amor!
“Trago
essa rosa para lhe dar”
Luz
do sol, aquece e faz florir
O
desabrochar de uma flor emociona, arrepia, faz delirar
Beleza
na alma, pureza do amor
Suas
cores enfeitam a "tela" do mundo, lindo arco-íris
Divina
obra do criador
Seu
perfume inebria e atrai
Zumbidos
na dança da esperança (polinização)
O
pólen e conduzido na leveza e no carinho do vento
Ventos
que sopram na memoria ancestral
Valsam
as flores
O
orvalho penetra e deflora a pureza da flor
Margaridas,
gérberas, tulipas, bem-me-quer
Cravos,
rosas, jasmim, malmequer
Orquídeas,
dálias, hortênsias, enfim
Traga
qualquer flor para mim...
"Não
corra atrás das borboletas, plante uma flor em seu jardim e todas as
borboletas viram ate elas."
Magia
e beleza que encantou civilizações
Ofertada
aos deuses e cultuada em rituais sagrados
Símbolo
da beleza, do amor e da perfeição
Delicada
e fugaz, representa a brevidade da juventude
Fonte
de inspiração
Filósofos
e poetas se curvaram ao seu encanto
Artistas
a retrataram em obras imortais
Flores
da primavera, girassóis
Cantos,
contos e lendas
Foram
inspiradas em sua beleza e fascinação
"Bate
outra vez com esperanças o meu coração
pois
já vai terminando o verão, enfim..."
Se
o cravo brigou com a rosa
E
porque as rosas não falam
Simplesmente
as rosas exalam
O
perfume que roubam de ti
És
bela, mas fera ao ferir com seus espinhos
Rosas
brancas
Rosas
vermelhas
Cortem
a cabeça!
Maravilha
da natureza!
Faça
amor!
Não
faca a guerra!
Presente
em qualquer estação
Nos
prados, montanhas e sertão
Até
o mandacaru, enfeita, enche de esperanças e amor
O
coração de pedra de lampião
"Flor
amorosa, compassiva, sensitiva, vem..."
"Pernas,
pra que as quero se posso voar"
E
voou enchendo de flores e cores o mundo
"Fica
sempre, um pouco de perfume, nas mãos que oferecem rosas,
“Nas
mãos que sabem ser generosas”
Encanta,
enfeita, perfuma
Lançamento
da coleção primavera/verão
No
folclore, cantada em verso e prosa
Viva
!!!
Viva
São José, São Benedito, Santo Antonio,
Santa
Rita!
Viva
São João!!!
Marabô,
Ináe
Odo,
Odoyá
Salve
Iemanjá!!!
"Eu
não te prometi um mar de rosas"
Você
bem sabe...
Que
nem tudo são flores
Ha
dissabores, tristeza
Vidas
perdidas, nesse mundo de meu deus!
Valei-me
deus!
"O
destino não quis me ver como raiz
E
o meu jardim da vida
Ressecou,
morreu
Do
pé que brotou Maria
Nem
margarida nasceu
Unidos
da Piedade – Carnaval 2018
“PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS
FLORES”
SÍNTESE
As flores sempre estiveram presentes e
acompanhando os homens durante toda a história. Tem fascinado povos
e nações durante séculos, seja pelo encanto e beleza delicada ou
até mesmo na cura de doenças. As flores estão presentes nos
versos dos poemas, nas letras das músicas, como inspiração nas
artes, no simbolismo religioso e nos dias dos seres mais amáveis e
sensíveis aos valores da vida.
1º Setor – O INÍCIO
No início, tudo era trevas. E então,
fez-se a luz!
Surgiram os dias, da luz e as noites, das
trevas. E a cada dia, a criação foi feita em sua perfeição.
E para perfumar e ornar o paraíso, no 3º
dia fez-se às flores. Anjos e fadas se encarregaram dessa tarefa
multicor.
As fadas são responsáveis pela vitalidade
das flores. Elas vivem nos jardins, florestas e montanhas e a sua
missão é equilibrar as energias da natureza, trazendo o colorido
para as flores, amor e felicidade para quem possui sentimentos puros
e que respeitam a natureza. As fadas são elementais,
ou espíritos da natureza
, assim como gnomos, elfos e
duendes.
A Flor é o símbolo da beleza, da alma, da
pureza, do amor, da fertilidade, da natureza, da criação, da
infância, da juventude, da harmonia, da perfeição espiritual e do
ciclo vital. Por vezes, a flor é considerada o símbolo da
virgindade ou da sua perda (processo chamado de defloração).
SIGNIFICADOS E SIMBOLOGIAS DA FLOR
As simbologias e os significados associados
à flor diferem muito de cultura para cultura; contudo, a flor é um
símbolo antigo e universal do princípio passivo, do nascimento e do
ciclo vital e, desde a antiguidade, muitas foram usadas para a cura
de muitos males e ainda nos rituais sagrados.
Quando estão abertas, as flores simbolizam
a natureza em seu maior esplendor, representando assim, a glória e
refletindo tudo que é passivo e feminino, portanto, ligadas a
beleza, a juventude, a paz, ao espírito e a primavera.
Ademais, sua beleza fugaz representa a brevidade da juventude, bem
como a glória e, além disso, dependendo de sua cor, as flores podem
simbolizar uma orientação das tendências psíquicas, por exemplo:
as amarelas estão associadas ao sol, as azuis aos sonhos, enquanto
as vermelhas estão ligadas ao sangue e ao amor.
Para os povos pré-colombianos, os Astecas
e os Maias, as flores possuíam uma simbologia sagrada e de
perfeição, uma vez que os jardins repletos de flores, para eles,
representavam não somente um ornamento, mais estavam associados aos
deuses e a criação do universo.
Por sua vez, o cristianismo associa as
flores ao símbolo da perfeição e, muitas vezes, ela surge nas
passagens bíblicas representando o paraíso celestial.
Da mesma maneira, muitas culturas
orientais, associam a imagem da flor à renovação espiritual e da
evolução interior. Já nas culturas ocidentais algumas flores
simbolizam a pureza, a virgindade, a beleza e a renovação
espiritual.
As flores nos proporcionam beleza e
fragrância, embelezam nossos jardins e são utilizadas também para
expressar sentimentos e valorizar celebrações.
A história das flores faz parte da
humanidade, está relacionada à religião, mitologia, folclore de
todas as nações e gerações, onde algumas flores serviram como
medicamento e até como alimento, usadas em curas e símbolos de
diverso ideais.
2º setor – FLORES PELO MUNDO
Polinização
É o ato da transferência de células
reprodutivas masculinas (núcleos espermáticos) através dos grãos
de pólen (espermatozoides das plantas) que estão localizados nas
anteras de uma flor, para o receptor feminino (estigma) de outra flor
(da mesma espécie), ou para o seu próprio estigma. Pode-se dizer
que a polinização é o ato sexual das plantas espermatófitas, já
que é através deste processo que o gameta masculino pode alcançar
o gameta feminino e fecunda-lo. A transferência de pólen pode ser
através de fatores bióticos, ou seja, com auxilio de seres vivos,
ou abióticos, através de fatores ambientais. Mas os principais
agentes polinizadores são: o vento, a água e os insetos voadores,
entre eles; as abelhas e borboletas.
Abelhas
Graças ao seu trabalho de coleta de pólen
e néctar, voando de flor em flor, as abelhas polinizam as
flores e promovem a sua reprodução cruzada. Além de permitir a
reprodução das plantas, esse trabalho também resulta na produção
de frutos de melhor qualidade e maior numero de sementes. Todo esse
processo resulta na base de toda uma cadeia alimentar e entre os
animais polinizadores, nenhum é mais eficiente do que as abelhas.
Borboletas
As borboletas são também importantes
agentes polinizadores. Visitam todo tipo de flores, especialmente as
vermelhas e as brancas. Suas longas línguas (espirotromba) lhes
permitem alcançar o néctar nas flores tubulares.
Desde os primórdios das mais antigas
civilizações, que as flores exercem verdadeiro fascínio e adoração
entre os simples mortais.
A rainha Cleópatra tinha uma paixão por
tudo relacionado a Roma e sua mania de rosas foi herdada dos seus
aliados, os romanos acreditavam que ao decorar os seus túmulos com
rosas iriam apaziguar os Manes (espíritos dos mortos).
Mas era a Lótus
Azul a flor tradicional dessa
região. A identidade de plantas conhecidas popularmente como “lótus”
(Nymphaera caeruleta) (Lótus Azul, Lírio Azul, Lótus Sagrado,
Lótus do Nilo) é o nome científico da espécie de planta aquática
que habita as planícies alagadas do rio Nilo. A planta é nativa do
delta do Rio Nilo, onde crescia extensamente nas planícies alagáveis
e também era cultivada pelos egípcios em corpos d’água naturais
e artificiais, como em tanques irrigados nos jardins. Indícios de
flores de Lótus Azul foram encontrados espalhados sobre o corpo de
Tutancâmon, um dos faraós mais jovens e mais conhecidos do Antigo
Egito. Um retrato do jovem rei mostra uma flor de lótus azul
emergindo de sua cabeça, sendo a flor um símbolo divino,
representando o olho que tudo vê. O livro Egípcio dos Mortos
menciona em seu texto que “o desejo dos faraós era transformar-se
na flor azul da água sagrada, de modo que seu corpo possa ter novo
nascimento e ascender ao céu diariamente”, o que parece
estreitamente ligado ao ciclo diário da flor, que ao amanhecer
abre-se e ao fim do dia fecha-se e submerge na água, o que para os
egípcios era a representação do “renascer”.
Cravo
O cravo Dianthus caryophyllus, vem da
junção das palavras “dios”, que significa divino e “anthos
(flor). É uma flor típica da Espanha, podendo ser encontrada em
diversas cores e matizes por todos os jardins, vias públicas da
Espanha e até em “touradas”. O cravo é cultivado há mais de 2
mil anos na região do Mediterrâneo, apesar de sua origem
desconhecida. Na Grécia Antiga, eram utilizados para confeccionar
coroas cerimoniais em homenagem aos deuses. O cravo possui um suave
perfume, historicamente, tem sido usado na fabricação de incensos,
fragrâncias e óleos perfumados. Na Idade Media, na Europa, os
cravos passaram a ser usados em cerimônias matrimoniais. Por
representarem pureza e castidade, eram associados à imagem da Virgem
Maria. A tradição católica conta que os primeiros cravos surgiram
no mundo quando Maria derramou sobre a terra suas lágrimas na
crucificação de Jesus, e delas floresceram cravos. As flores
passaram a ser tradicionais na composição de guirlandas, grinaldas
e buquês de noivas. Dessa tradição, permaneceu o costume dos
noivos utilizarem um cravo branco para decorar a lapela do terno ou
fraque, do lado esquerdo.
Flor de Cerejeira
A flor de Cerejeira que significa a beleza
feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a
esperança, é uma flor de origem asiática, conhecida como “Sakura”,
e é a flor nacional do Japão. O inicio da floração das cerejeiras
marca o fim do inverno e a chegada da primavera. São aguardadas com
ansiedade pelos japoneses, que organizam em todo o país, diversas
festividades em torno do “Hanami” (ato de contemplação das
cerejeiras em flor, que deixam a paisagem deslumbrante.
Ikebana
O Ikebana é a arte japonesa dos arranjos
florais, que carrega um simbolismo associado à flor uma vez que no
Japão ela representa a perfeição, o ciclo vital e o equilíbrio.
Dessa forma, o arranjo floral segue um esquema: o ramo superior
simboliza o céu, o médio simboliza o homem e, por fim o inferior
simboliza a terra, formando, assim, a ordem cósmica e a tríade
universal representada pelo homem como um mediador entre o céu e a
terra.
Vitória-régia
A lenda da Vitória-régia é uma lenda
brasileira de origem indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma tribo indígena,
contava-se que a lua (jaci, para os índios) era uma deusa que ao
despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas
índias da aldeia – as cunhantãs-moças. Sempre que ela se
escondia atrás das montanhas, levava para si a moças de sua
preferência e as transformava em estrelas do firmamento. Uma linda
jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este
encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por
Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois do seu encontro
com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne,
tornando-se luz – viravam as estrelas do céu. Mas quem a
impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite,
perambulava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la.
Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com
o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada
ficou que não havia pajé que lhe desse jeito. Um dia, tendo parado
para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem
da deusa amada, a lua, refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho
lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar
o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma
estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a
então numa “Estrela das Águas”, única e perfeita, que é a
planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores
perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam
rosadas.
O Ipê amarelo – A flor símbolo do
Brasil
É a árvore brasileira mais conhecida,
mais cultivada e, para a maioria dos brasileiros; a mais bela, por
tudo isso se tornou a árvore símbolo do Brasil! Não há região do
pais onde não exista pelo menos uma espécie dele. Mas, na verdade,
o Ipê compreende um complexo de nove ou dez espécies com
características mais ou menos semelhantes; com flores brancas,
amarelas, rosas ou roxas.
Margaridas - Sentido: Inocência
Origem - na França, durante a idade média
no ano 250, São Dionísio, então Bispo de Paris, foi martirizado,
tendo a cabeça decepada por pagãos. Reza a lenda que seu corpo
levantou-se, apanhou a cabeça e andou por vários quilômetros, até
tombar no norte de Paris. No local, teriam nascido margaridas. A flor
virou, então, símbolo do martírio inocente.
3º Setor – FLOR COMO INSPIRAÇÃO NA
MÚSICA, LITERATURA E CINEMA
Orquídea
Orquídea - Supõe-se que a história da
cultura das orquídeas tenha começado no extremo oriente, sobretudo
no Japão e na china, há cerca de 3.000/4.000 anos. Entretanto, não
se sabe quando ela passou a ser cultivado pelo homem e nem se este
cultivo foi motivado por razões estéticas ou apenas medicinais.
Beija-flor
Um dos mais lindos polinizadores da
natureza, dos maiores, 21 cm, ao menorzinho de 9,1 cm, pesando apenas
1,8g, deslizam sua graça e beleza ao sabor do vento e levam, o pólen
de uma flor a outra. De todas as cores, e que, ainda por cima, mudam
com a refração da luz. De todos os bicos, para os mais diferentes
misteres: curvo para flores curvas, compridos para flores compridas e
curtos para as miúdas.
Esse é o beija-flor, bichinho que se
tornou símbolo do Espírito Santo através do cientista capixaba
Augusto Ruschi.
Em mais de sete mil anos da história, as
flores conseguiram tornar-se ao mesmo tempo símbolo de Deus e sexo,
amor e morte, paz e loucura.
A flor mais popular é a Rosa e o seu nome
é derivado do latim, os chineses do século V a.c. extraiam óleo de
rosas cultivadas no jardim do imperador, mas só poderia ser
utilizado pelos nobres e dignitários do tribunal. Se um plebeu fosse
encontrado na posse desse óleo, era condenado à morte.
Rosas já eram cultivadas na mesopotâmia,
às margens do rio Tigre, por volta de 5.000 a.C. O plantio do lírio
surgiu depois: o documento mais antigo preservado sobre ele,
encontrado na ilha de Creta é de 1850 a.C. Na China da época de
Confúcio, uns 600 anos antes de Cristo, a paixão pelo cultivo de
flores estava tão disseminada que o imperador da China possuía em
sua biblioteca, mais de 600 obras sobre o assunto. Surgiram a
tiracolo superstições a respeito da flor. No Japão medieval, por
exemplo, o crisântemo era tido como teste de fidelidade. Um homem
dava um ramalhete à pretendente: se os botões da flor não
abrissem, era sinal de que a jovem era estéril.
Poetas como Petrarca e Shakespeare
escreveram versos memoráveis tendo-as como tema. Nas religiões,
estão nos ritos e tradições de quase todas as civilizações, com
exceção de algumas tribos africanas, em regiões inóspitas. Para a
psiquiatria, a indiferença em relação a elas é um sintoma claro
de depressão clínica. Na Broadway, nos EUA, serviu como inspiração
para os maiores musicais, entre eles, Cinderela, Fantasma da Ópera e
A Bela e a Fera.
A rosa não teve a princípio uma carreira
muito fácil na Europa da idade Média, Os primeiros cristãos viam
nela um símbolo pagão greco-romano, uma lembrança das farras
monumentais da elite de Roma - as gastronômicas e as sexuais.
Curiosamente, a aceitação da rosa na vida cristã se deu com o
crescente papel de Virgem Maria na religião à partir do século IV,
após muitos embates entre os teólogos - que costumavam menosprezar
a importância da mãe de Jesus no Cristianismo. Foi só depois que
Maria ganhou o título de intercessora entre Deus e o fiel, que a
rosa teve um lugar de honra nos altares e cortejos, funcionando como
um símbolo da mãe de Jesus. O termo “Rosa Mística” foi
cunhado, aliás, para descrever Maria.
Na literatura, várias obras foram
concebidas tendo as flores como seu viés condutor.
Apesar da influência mística, o homem
medieval não era lá muito chegado à jardinagem, e a Europa só foi
redescobrir plenamente a paixão estética pela flor e pelo jardim no
século 16. Em 1554, um embaixador austríaco descobriu em Istambul,
na Turquia, a flor que iria enlouquecer os europeus: a tulipa. Ela
foi levada para o jardim botânico imperial de Viena. Os austríacos
eram tão ciumentos de sua descoberta que ela acabou despertando a
cobiça do resto da Europa. Certa noite, em 1593, uma quantidade
considerável de mudas de tulipa de um famoso jardineiro austríaco,
Karl Clusius, foi roubada por espertos comerciantes da Holanda.
O fascínio holandês pelas tulipas começou ai, num ousado roubo.
Ainda em Istambul em 1718, impressionada
com os conhecimentos dos turcos sobre flores, a esposa de um
embaixador inglês, Lady Mary Wortley, escreveu “A linguagem
secreta das flores”. Com esse livro, nasceu um subgênero
literário, por assim dizer, o do código secreto da etiqueta das
flores (o que cada flor significa - uma proposta de casamento ou a
renovação de laços de amizade).
No século XIIV, a Holanda testemunhou uma
verdadeira febre da Tulipa. Entre 1634 e 1637 essas flores chegaram a
valer tanto que muitos cidadãos holandeses hipotecaram suas casas e
investiram sua poupança na compra de ações representando tulipas
em floração. A tulipa 100% negra, ao que se sabe, nunca existiu,
mas virou mito quando Alexandre Dumas escreveu A Tulipa Negra, em
1850. Existem tulipas cujas pétalas são retintas e quase
inteiramente pretas, como é o caso da famosa Rainha da Noite.
A Tulipa Negra – livro de Alexandre
Dumas – 1850
Romance de Alexandre Dumas, autor de “Os
mosqueteiros”.
A ação se passa na Holanda, no século
XVII, mais precisamente entre o início de 1672 e 15 de Maio de 1673.
Injustamente acusado de traição, Cornélius Van Baerle, médico e
cultivador de tulipas, é preso, apaixonando-se por rosa, a bela
filha do carcereiro. Esse amor quase impossível se entrelaça com
outro feito também quase impossível – a produção de uma tulipa
negra, desafio proposto pela Associação Hortícola de Haarlem, com
o vultuoso prêmio de cem mil Florins. Dumas entrelaça fatos
históricos (como o assassinato dos irmãos De Witt e a especulação
econômica em torno da tulipa), com uma história de amor e aventura.
E quantas aventuras e reviravoltas ele consegue imaginar em torno do
dia-a-dia de um prisioneiro.
Flower Power: o poder das flores na
filosofia Hippie nos anos 60 e 70
Em meados dos anos 60, o jazz já não era
mais como no fim dos anos 40 e 50. Estava perdendo a força. O grande
público estava de cara nova, com ideais novos, influenciados pelo
que passava ao redor do mundo, em especial nos EUA. Guerras, entre
elas, ideológicas e culturais, estouravam à todo momento. À
medida que a situação fervia, grupos encabeçados por jovens
idealistas, criavam canções para falar da paz, da natureza e da
proliferação libertária, seja de expressão, amor, sexo ou
comportamento.
O rock surge como novidade e como tendência
fazendo com que grupos criassem o que ficou conhecido como o “Verão
do Amor”, um psicodélico e efervescente comportamento gestual,
carismático e alucinógeno. São Francisco (EUA) se tornou o berço
de bandas que comandaram a popularidade do rock e a essência da vida
libertária
(“...se você estiver indo a São
Francisco/Não se esqueça de colocar flores nos seus cabelos...
Mesmo que custe uns minutinhos a mais na frente do espelho: coloque
flores em você...”) Varias bandas de rock surgiram e aderiram a
esse movimento, que fizeram com que o sentido e a essência do rock
fossem realmente percebidos. Daí o emergente movimento chamado
(FLOWER POWER – a Força das Flores – como slogan usado pelos
Hippies dos anos 60 até começo dos anos 70, como símbolo da
ideologia da não violência e de repudio Guerra do Vietnã). Em
1969, nasceu o maior e o mais essencial movimento de todos os tempos,
em termos de pluralidade e diversidade cultural – o Festival de
Woodstock – com o slogan – “FAÇA AMOR E NÃO FAÇA A GUERRA”.
Na música, vários autores se inspiraram
nas flores para criar verdadeiras obras-primas, e a rosa foi uma das
mais cantadas em versos e prosas!
Valsa das Flores - 1892
É uma peça de música de orquestra a
partir do segundo ato de O Quebra-Nozes, um balé composto por
Tchaikovsky. Foi estreado em 18 de Dezembro de 1892, no teatro
Mariinsky, em St Petersburg, então a capital da Russia imperial. Um
ballet mundialmente conhecido e que devido a sua temática é
tradicionalmente encenado na época do Natal.
A Noite do Meu Bem – Dolores Duran -
1958
Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite de meu bem
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite de meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de irmãos se encontrando
Para enfeitar a noite de meu bem
Ah, eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda beleza do mundo
Para enfeitar a noite de meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de mãos se encontrando
Para enfeitar a noite de meu bem
Ah, como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda pureza (ternura) que eu quero lhe dar
Rosas
de Hiroshima
1973
- Na voz de Ney Matogrosso
Poema
de Vinícius de Moraes musicado por Gerson Conrad para a Banda Secos
e Molhados. O poema alude aos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki
durante a segunda Guerra Mundial.
Pensem nas crianças
Mudas, telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas, inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas, alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh! Não se esqueçam
Da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume
Sem rosa, sem nada
Mudas, telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas, inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas, alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh! Não se esqueçam
Da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor, sem perfume
Sem rosa, sem nada
As Rosas não Falam - Cartola – Ano –
1976
A história desta canção é muito
curiosa. Um dia Dona Zica, esposa de Cartola, recebeu de presente um
ramalhete de rosas. Plantou no fundo de seu jardim e no dia seguinte
ficou surpresa ao ver que muitas rosas já haviam desabrochadas.
Chamou Cartola e perguntou para ele sobre o fato. O poeta respondeu
que não sabia, afinal, as rosas não falam!
Após dizer isso, Cartola percebeu que
poderia fazer uma letra e ficou com aquela frase na cabeça. Pegou
seu violão e em poucos minutos a música já estava pronta.
A letra da canção não tem muito a ver
com a história que inspirou o compositor. Na canção, um homem está
desconsolado por não ter o amor de sua amada. Resolve queixar-se
para as rosas, entretanto as queixas não adiantam em nada, afinal as
rosas não falam.
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim
Volto ao jardim com a certeza que devo
chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me as rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim
Flor
de Lis – Djavan – 1976
Reza a lenda que Djavan foi casado com uma
moça de nome Maria, e que eles teriam uma filha a qual dariam o nome
de Margarida, mas Maria teve complicações no parto e por uma
fatalidade do destino, as duas acabaram morrendo.
Valei-me, Deus!
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor.
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei,
Que amei, que amei, que amei
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira,
É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor.
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez
Tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei,
Que amei, que amei, que amei
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira,
Poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu.
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu.
Flores – Titãs - 1990
Olhei até ficar cansado de ver os meus
olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flor – Jorge e Matheus – 2012
Flor, ô uô
Pra onde foi você, flor?
Com seu perfume de amor
O que que eu fiz de ruim?
Eu não achei outra flor
Com a beleza e a cor
Que tem você pra mim
Deus fez a Terra e o céu
Fez você e o seu mel
E me fez só pra te amar
Eu sou o seu colibri
Te esperando aqui
E voo pra te beijar
Meu coração é regador de flor
Te regando amor, cê vai me amar
Meu coração é regador de amor
Te regando flor, cê vai me amar
Flor, ô uô
Pra onde foi você, flor?
Com seu perfume de amor
O que que eu fiz de ruim?
Eu não achei outra flor
Com a beleza e a cor
Que tem você pra mim
Deus fez a Terra e o céu
Fez você e o seu mel
E me fez só pra te amar
Eu sou o seu colibri
Te esperando aqui
E voo pra te beijar
Meu coração é regador de flor
Te regando amor, cê vai me amar
Meu coração é regador de amor
Te regando flor, cê vai me amar
Flor, ô uô
Cantigas Populares
O
cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada O cravo ficou doente
E a rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar A rosa fez serenata
O cravo foi espiar
E as flores fizeram festa
Porque eles vão se casar
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada O cravo ficou doente
E a rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar A rosa fez serenata
O cravo foi espiar
E as flores fizeram festa
Porque eles vão se casar
No teatro a flor serviu como inspiração
para vários clássicos da dramaturgia, sendo o viés condutor de
vários espetáculos, musicais e filmes:
Fantasma da Ópera – 1909.
Um homem desfigurado mora porões do teatro
Ópera de Paris, ele ensina tudo sobre música a uma jovem e se
apaixona por ela.
Em 1919, a casa de Ópera de Paris está em
ruína e é levada a leilão. Cerca de cinquenta anos antes, o local
era comandado pelo rico e poderoso Visconde Raoul de Chagny e um
cenário de grandes espetáculos. Além dos artistas que trabalhavam
lá, acreditava-se que uma misteriosa figura com metade do rosto
coberto por uma mascara habitava as sombras do teatro. Depois de
perturbar a estrela da companhia, Carlotta, que se recusava a
participar de um novo show, o Fantasma da Ópera volta a sua atenção
na substituta, a jovem e bela corista Christine Daee.
Da penumbra, ele a observa, se torna seu
protetor e alimenta seu talento para cantar de maneira
extraordinária. A única pessoa que percebe o que está acontecendo
é a Mestra de balé Madame Giry, cuja filha, Meg é a melhor amiga
da soprano. Sempre ao fim de cada espetáculo, o Fantasma da Ópera
deixa no camarim da bela Christine, uma rosa vermelha e um bilhete
elogiando sua performance. Em meio a estes acontecimentos, não
demora para que o dono do teatro se encante com a beleza de Christine
e logo os dois estão apaixonados. Esta revelação, porém, provoca
a ira do fantasma, que torna a ópera, palco de uma obsessiva paixão
cercada por um ciúme doentio e destrutivo.
Alice no País das Maravilhas – 1865
Lewis Carroll.
Alice é uma jovem que passava a seguir um
coelho branco apressado, que sempre olha o relógio. Ela entra em um
buraco que a leva ao país das maravilhas, um local que esteve há
dez anos, apesar de não se lembrar de nada. Lá ela encontra o
Chapeleiro maluco e tem que lidar com a ira da poderosa Rainha de
Copas, que ordenou que pintassem todas as rosas brancas de vermelho,
mas que aliada à Rainha Branca e seus fieis escudeiros consegue
vencer o dragão Jaguadarte.
A Bela Adormecida – Walt Disney –
1959
A história começa durante a comemoração
do nascimento da bela princesa Aurora, quando três fadas madrinhas
chegam para oferecer seus presentes para a menina. Flora lhe ofereceu
o dom da beleza, Fauna concedeu o dom do canto e, momentos antes que
Primavera lhe desse seu presente, a malvada bruxa Malévola apareceu
e lançou um terrível feitiço sobre Aurora; quando ela completar 16
anos, ela furará o dedo numa roca de bordar e cairá em um sono
eterno. Logo, a fada Primavera descobre um jeito de quebrar o
feitiço: quando a Princesa cair no sono profundo, basta que um
beijo do seu verdadeiro amor, o valente Príncipe Felipe, a desperte.
Aurora passa então, à partir dessa
maldição, a morar no bosque com suas fadas madrinhas e assume o
nome de Rosa.
A Bela e a Fera.
A bela e a fera é um clássico de animação
da Disney, considerado um dos mais prestigiados do estúdio.
Lançado originalmente em 13 de novembro de 1991 é lembrado por ter
sido o primeiro e único filme de animação a ser indicado ao Oscar
e recebeu o globo de ouro de melhor filme de animação.
Bela, uma jovem inteligente que é
considerada estranha pelos moradores da pequena aldeia onde vive com
seu pai, Maurice, um inventor que é visto como louco. Quando o pai
de Bela vai parta uma feira demonstrar sua nova invenção, ele acaba
se perdendo na floresta e é atacado por lobos. Desesperado, Maurice
procura abrigo em um castelo, mas acaba se tronando prisioneiro da
Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi
amaldiçoado por uma feiticeira, quando negou abrigo a ela. Quando
Bela sente que algo aconteceu ao seu pai, vai à sua procura. Ela
chega ao castelo e lá faz um acordo com a fera: Se seu pai fosse
libertado, ela ficaria no castelo para sempre. A fera concorda e
todos os moradores do castelo, que lá vivem e também foram
transformados em objetos falantes, sentem que esta pode se a chance
do feitiço se quebrado. Mas isto só acontecerá, se a Fera amar
alguém e esta pessoa retribuir o seu amor, antes que a última
pétala de uma rosa encantada caia. Caso contrário, o feitiço
jamais será desfeito.
4º Setor – FLOR COMO INSPIRAÇÃO NAS
ARTES E FOLCLORE
Vários artistas usaram as flores como
fonte de inspiração para suas telas, verdadeiras obras de artes que
atravessaram toda a história da humanidade.
Vincent Van Gogh
- Foi um pintor holandês considerado uma das figuras mais
famosas e influentes da história da arte ocidental. Ele criou mais
de dois mil trabalhos em pouco mais de uma década. Suas obras
abrangem paisagens, natureza- morta, retratos e auto-retratos,
caracterizados por cores dramáticas e vibrantes, além de pinceladas
impulsivas e expressivas que contribuíram para as fundações da
arte moderna. Foi um dos grandes representantes do
pós-impressionismo.
Girassóis
– A famosa série de girassóis (sete quadrados com um número de
três, cinco, dose e quinze girassóis) exigiu muita dedicação e
urgência do pintor, pois as flores murchavam muito rápido. Nenhum
outro poderia captar a beleza, que ele imprimia em suas telas,
resultante da presteza de seu olhar diante da transitoriedade das
flores. O amarelo dos girassóis vinha carregado da mais pura
magia, como se nele estivessem agregados pedaços do sol.
Claude Monet
- Foi um pintor Francês e o mais célebre entre os pintores
impressionistas.
O termo impressionista surgiu devido a um
dos primeiros quadros de Monet, “impressão, nascer do sol”, de
uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy
“impressão, nascer do sol” – eu bem sabia!
Pensava eu, justamente, se estou
impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que
suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta
cena marinha. A expressão foi usada originalmente de forma
pejorativa, mas Monet e sues colegas adotaram o título, tendo
consciência da revolução que estavam a iniciar na pintura. Era um
apaixonado por natureza, flores e primavera. Uma de suas obras de
artes mais valiosa é: “Flores da Primavera”, um óleo sobre tela
– 1840-1926- France.
E Morning on the Seine,
near Vetheuil, 1878.
Tarsila do Amaral
– Foi uma pintora desenhista, tradutora brasileira e uma das
figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento
modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Além de muitas
obras premiadíssimas, como foi o quadro Abaporu de 1928, que
inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas, Tarsila
pintou flores como inspiração: em Margaridas de Maria de Andrade,
1922 e Manacá – 1927.
Diego Rivera
- cujo nome completo é Diego Maria de La Concepcion Juan Nepomuceno
Estanislão de La Rivera Y Barrientos Acosta Y Rodríguez, é de
origem judaica. Foi um dos maiores pintores mexicanos, casado por
quatro vezes, incluindo um tumultuoso casamento com Frida Kahlo, um
comunista ativo. Entre suas obras relacionadas às flores, estão:
Carregador de Flores - 1935.
A vendedora de Flores – 1942.
Vendedora de Alcatraces – 1938.
Nudez.com Copo-de-Leite – 1944.
Maria Bonita – Flor do Sertão
Sou Maria Bonita do meu sertão
Morena de Maria flor que brota
Nos torrões de corações ingratos
De amores escancarados, escondidos.
Vividos no sertão do meu nordeste.
Sou Maria flor de Mandacaru
Faceira, brejeira, delicada
Formosa feito lua cheia
De curvas que o vento viaja
Morena como a noite enluarada
Bem querer de desejos desejada.
Maria flor do campo sou
Flor de Maria perfumada
Flor de mato essência da terra
Maria de todas as lendas
Flor mais bela, natureza
Cheirosa como açucena
Linda, morena emplumada.
Sou Maria flor morena que enlouquece
Bela flor de olhos que incendeiam
Cantada em versos de poemas e poesias
Pele viçosa, de pétalas macia
Canto de mãe d’água encantada
Estou há espera do amor confesso
Há espera de amar e ser amada
Linda Maria Flor, morena do sertão do
nordeste
Marta Lucena
São João – Festa Junina
A Festa de São João, hoje conhecida como
”a mais brasileira das festas”, não nasceu em solo nacional. Sua
origem remonta às celebrações pagãs, anteriores ao Cristianismo,
realizadas no solstício de verão – 21 de junho, no Hemisfério
Norte – em que se comemorava a colheita. De acordo com os
historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos
portugueses, ainda durante o período colonial (época que o Brasil
foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influencia
de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses.
Da França veio a dança marcada, característica típica das danças
nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já
a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de
onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de
fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança das fitas e
flores, os tecidos estampados em flores, muito comum em Portugal e na
Espanha. Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo,
misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas,
afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do
país, tomando características particulares em cada uma delas.
Existe outra explicação para a origem do
termo “festa junina”. Explica-se que surgiu em função das
festividades, principalmente religiosas, que ocorriam, e ainda
ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda são, em
homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo
Antonio.
As flores invadem o universo da moda,
realçam a beleza das coleções Primavera/Verão e as estampas
florais caem no gosto popular.
Primavera em Chita
Chita de vestido de festa junina, chita de
toalha de mesa ou chita de cortininha de pia. Flores, florzinhas,
florzonas. Todo brasileiro que se preze viu, tocou ou ao menos ouviu
falar dessa tal de chita. Volta e meia, ela é coroada máxima
expressão de brasilidade, mesmo tendo suas origens europeias. Mas a
verdade é que o tecido percorreu um longo caminho antes de chegar ao
Brasil. A história da chita inclui viagens marítimas, antepassados
orientais e muitas cores. A chita veio para o Brasil com os europeus
à partir de 1800, originário da India. A história da chita chegou
no século XXI como um símbolo fortíssimo da identidade brasileira.
Pode ser encontrada em fuxicos da vovó, mas também empresta sua
graça a passarelas famosas. Por ter estado sempre presente no
imaginário brasileiro, devido a sua historia que remonta à própria
descoberta do Brasil, é uma daquelas coisas que “veio para ficar”.
Tornou-se bem brasileira e ainda pode ter uma longa trajetória pela
frente.
Frida Kahlo – Magdalena Carmem Frieda
Kahlo Y Calderon.
“Pés, PARA QUE OS QUERO, SE TENHO
ASAS PARA VOAR” Frida Kahlo
Frida Kahlo, mexicana pode ser considerada
uma mulher a frente de seu tempo. Apaixonada pela arte e motivada
pela intensidade inerente à vida, Frida se transformou em um ícone
do surrealismo e do universo feminino na década de 50. E fez com que
sua força se perpetuasse no tempo.
Cheias de cortes e ricas em elementos
florais, as roupas de Frida Kahlo viraram tendência e ícones de
estilo e até ganharam exposição e livro só parta elas.
Sua autenticidade era uma forma de esconder
suas deficiências provocadas pelo acidente, em 1925 e pela
poliomielite que teve quando pequena, que deixou sequelas em seu pé
esquerdo. Em 1950, em decorrência da poliomielite, os médicos
amputaram sua perna direita. A artista entrou em depressão, mas
continuou a pintar.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não
começou a pintar cedo. Desde cedo contraiu varias doenças, mas em
1925, aos 18 anos, sofreu um grave acidente, tendo seu corpo
perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos.
Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa
de tintas de seu pai, que também pintava e um cavalete adaptado à
cama. Em 1928, conhece o pintor Diego Rivera, com quem se casa e tem
um casamento conturbado.
Intitulada com pintora surrealista ela
contestou e disse: “Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não
era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade”.
Frida Kahlo ganhou homenagem na capa da
revista Vogue.
5º Setor – FLOR COMO INSPIRAÇÃO NAS
ARTES E FOLCLORE
Festa do Divino
A Festa do Divino comemora a descida do
Espírito Santo sobre os apóstolos de Cristo, na forma de línguas
de fogo e acontece 50 dias após o Domingo de Páscoa, o que
corresponde ao Pentecostes do calendário oficial católico. Seu
principal símbolo é uma pomba branca, que representa o Divino
Espírito Santo e a coroa. A festa foi trazida para o Brasil pelos
portugueses no século XVI. O ponto alto da festa é a coroação do
imperador, quando são usadas roupas luxuosas, feitas de veludo,
cetim, fitas e muitas flores.
Festa de São Benedito
Benedito, o Mouro, conhecido também como
Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, mas geralmente chamado de
São Benedito, é um santo católico, descendente de africanos, que
tinha o apelido de “mouro” pela cor de sua pele
Aos 18 anos de idade, já havia decidido
consagrar-se ao serviço de Deus, e aos 21, um monge dos irmãos
eremitas de São Francisco de Assis, o chamou para viver entre eles.
Benedito aceitou. Fez votos de pobreza, obediência e castidade e,
coerentemente, caminhava descalço pelas ruas e dormia no chão sem
cobertas. Era muito procurado pelo povo, que desejava ouvir seus
conselhos e pedir-lhe orações. Após 17 anos entre os eremitas, foi
designado para ser cozinheiro no Convento dos Capuchinhos. Sua
piedade, sabedoria e santidade levaram seus irmãos de comunidade a
elegê-lo Superior do Mosteiro, apesar de analfabeto e leigo, pois
não havia sido ordenado sacerdote. Sempre preocupado com os mais
pobres do que ele, retirava alguns mantimentos do Convento,
escondia-os dentro de suas roupas e os levava para os famintos que
enchiam as ruelas da cidade. Conta a tradição que, em uma dessas
saídas, o novo Superior do Convento o surpreendeu e perguntou-lhe:
“O que escondes aí, embaixo de teu manto, irmão Benedito?” E o
santo, humildemente, respondeu-lhe: “Rosas, meu senhor!”, e,
abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os
alimentos de que suspeitava o Superior.
Tapetes de Flores de Parajú
Devoção, criatividade e beleza em mais de
um século dos tapetes de Corpus Christi em Parajú – Domingos
Martins – ES.
Botões de rosas, buquês de hortênsias,
dálias, margaridas, lustrosas, flor-de-mel, cravo amarelo e
orquídeas são a base dos tapetes de flores do Distrito de Parajú
em Domingos Martins, que encantam os visitantes há mais de 100 anos.
A primeira festa foi realizada em 08 de junho de 1910. Naquele ano a
comemoração do Corpus Christi teve inicio com a celebração da
missa seguida de procissão e as casas foram ornamentadas pelos seus
moradores com palmeiras, bandeirolas e tecidos. Os tapetes de flores
só começaram a ser confeccionados em 1946 depois que frades
franciscanos visitaram o Distrito e incentivaram os moradores a usar
a criatividade e ornamentar as ruas. Em Parajú, a festa é celebrada
no domingo posterior a data oficial envolvendo, ainda hoje, mais de
300 moradores na ornamentação dos tapetes que ocupam cerca de 2.000
metros das principais ruas da localidade. Todas as flores e outros
materiais utilizados são doados por agricultores da região.
Flores para Iemanjá
No Brasil a tradição de pular sete ondas
e jogar flores brancas no mar para Iemanjá, no Réveillon é comum.
No entanto, oficialmente a data comemorativa de Iemanjá é no dia 2
de fevereiro. As oferendas lançadas ao mar para a orixá contem
palmas, rosas e flores de todos os tipos, principalmente na cor
branca.
Iemanjá é o orixá africano do povo Egbé,
divindade das águas salgadas. Iemanjá é também conhecida no
Brasil por Ivá Ori. Mãe d’água, Rainha do Mar, Sereia, Inaê,
Aiucá, ou Maria princesa do Aioká. Também é popularmente como
“Dona Janaína”. Na mitologia iorubá, Iemanjá é filha de
Olokun (senhor dos Mares) e soberana dos mares. É saudada como Odoyá
Iemanjá Odociabá Iemanjá e Marabô Doyá Iemanjá.
A flor se tornou um negócio rentável no
mundo inteiro. O ramo de decoração, ornamentação com flores,
cosméticos e perfumaria, assim como as datas comemorativas;
aniversários, dia das mães, dias dos namorados, casamento e velório
encabeçam o filão desse mercado.
“Não corra atrás das borboletas, plante
uma flor em seu jardim e todas as borboletas virão ate ela.”
O SIGNIFICADO DAS CORES DAS FLORES
Flores Brancas:
Significam o perdão, a paz, a inocência, a pureza e o amor;
Flores Vermelhas:
O principal significado das flores vermelhas é o amor;
Flores Azuis:
É a cor do céu e do mar, simboliza a confiança, harmonia, amizade,
fidelidade e amor;
Flores Amarelas:
É uma cor alegre, que estimula a memória. É considerada a cor do
verão e do sol e simboliza a amizade, o sucesso. Também expressa
satisfação e alegria;
Flores Roxas ou Violetas:
É a cor da dignidade, do mistério, da aristocracia, da ausência de
tensão, porém pode lembrar a violência, agressão;
Flores Verdes:
É a cor da esperança, simboliza a prosperidade, a sorte, dinheiro,
fertilidade, crescimento;
Flores Laranja:
É a cor do fogo, significa contentamento, festa, fascínio, e pode
também revelar orgulho.
Flores Cor de Rosa:
Simbolizam a delicadeza, beleza, juventude e o amor.
“Fica sempre um pouco de perfume, nas
mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas...“
Bibliografia:
Dicionário de símbolos
Significado dos símbolos e simbologias.
Álvaro Oppermam – Revista
Superinteressante
Wikipédia – A enciclopédia Livre
Digitacao- Fabio Pinto
Carnavalesco
Paulo Balbino
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REGULAMENTO
Regulamento para a disputa do Samba de Enredo da Unidos da
Piedade.
A data para entrega dos sambas concorrentes será, impreterivelmente, a
data de 29.07.2017 das 10:00h as 13:00h, na sede da Unidos da
Piedade, situada na Praça Mário de Oliveira, nº: 90, Fonte Grande,
Vitória - ES.
O local das eliminatórias e final do Concurso de Escolha de Samba
Enredo da Unidos da Unidos da Piedade será na sede social do Clube de
Natação e Regatas Alvares Cabral, situado na Avenida Beira Mar, nº:
2.100, Bento Ferreira, Vitória – ES, sendo prevista a data de 06.08.2017
para a realização da 1ª Eliminatória do Concurso e a demais
eliminatórias nos domingos subsequentes, mediante a prévia
comunicação de todos os inscritos, através do site e facebook da Unidos
da Piedade e demais meios de comunicação, inclusive através do
endereço eletrônico – e-mails dos inscritos.
DA INSCRIÇÃO:
No ato da inscrição, o compositor deverá entregar 15 (quinze) cópias da
letra do samba, bem como a gravação em 02 (dois) CD’s de boa
qualidade de audição.
Os sambas de enredo concorrentes serão avaliados previamente, entre a
Comissão de Samba de Enredo e o Carnavalesco da Unidos da Piedade,
na qual haverá a ELIMINAÇÃO dos sambas inscritos que não atenderam
a Sinopse e a adequação ao Enredo. A comissão informará ao autor do
samba as razões que ensejaram na sua eliminação, sendo o mesmo
notificado por telefone e/ou e-mail.
DA PREMIAÇÃO E DO CONCURSO
Da Premiação: A premiação para o autor/compositor do samba vencedor
será na quantia de R$ 3.00,00 (três mil reais), a ser pago em dinheiro na
data de 02.02.2018.
Das Notas: (Mínima: 5,0 (cinco) - Máxima: 10 (dez), podendo haver
notas fracionadas.
Da Apresentação – A forma de apresentação dos sambas de enredo
será a seguinte:
Cláusula Primeira: A apresentação dos sambas enredo será em
seqüência do sorteio a ser realizado no dia do evento às 18:00h.
Cláusula Segunda: As interpretações dos sambas de enredo serão da
seguinte forma: 02 (duas) vezes sem bateria e 02 (duas) com bateria, no
prazo máximo de 15 minutos.
Cláusula Terceira: O atraso do intérprete ou compositor não interfere na
realização do sorteio, no entanto, a não apresentação do samba enredo
causará a sua DESCLASSIFICAÇÃO.
Cláusula Quarta: O sorteio para as apresentações dos intérpretes, será
realizado no horário acima designado na presença do compositor e/ou
intérprete do samba concorrente/inscrito.
Parágrafo Primeiro: O 1º (primeiro) samba se apresentará e os demais
na seqüência de 20 (vinte) minutos cada samba, sob pena de
DECLASSIFICAÇÃO.
Parágrafo Segundo: A hipótese de inversão da ordem de apresentação
de qualquer samba somente ocorrerá depois de comunicado e
autorizado pela coordenação do concurso.
Cláusula Quinta: O samba inscrito/apresentado vencedor será divulgado
logo após a apuração pela Comissão de Samba Enredo.
Cláusula Sexta: A Comissão de Samba de Enredo será a única
responsável pela escolha do samba, não admitindo em qualquer hipótese
contestações recursos ou impugnações. E a comissão fará o julgamento
dos seguintes quesitos:
Letra e Melodia
LETRA: A letra do samba deve relatar a proposta do enredo que a
Unidos da Piedade irá apresentar na avenida, não devendo se
desvirtuar do tema.
MELODIA: A melodia tem que ter sucessão de acordes e sons que
apresente sentido musical capaz de agradar o ouvido e que contenha
movimentos simétricos que determinam o ritmo.
Cláusula Sétima: Cada compositor concorrente deverá apresentar
somente um único samba de enredo, sem mencionar o alusivo da
Unidos da Piedade.
Cláusula Oitava: O compositor deverá indicar o intérprete para defender
o seu samba no ato do sorteio, podendo o mesmo, juntamente com o seu
grupo musical, ajustar o SOM no prazo máximo de 05 (cinco) minutos
antes da apresentação.
Cláusula Nona: A Unidos da Piedade não disponibilizará instrumento e
pessoal de palco, simplesmente uma marcação inicial.
Cláusula Décima: O samba vencedor será de propriedade da Unidos
da Piedade, que poderá utilizá-lo na forma que lhe melhor lhe aprouver,
inclusive quanto à exploração comercial direta e indireta, sendo
resguardados aos compositores os direitos autorais.
Cláusula Décima Primeira: A Escola de Samba Unidos da Piedade
reserva-se ao direito de utilizar-se do samba vencedor para contar a
história do enredo no desfile oficial do carnaval 2018, promovido
pela LIESGE, bem como utilizá-lo em qualquer evento da qual a Unidos
da Piedade venha participar.
Parágrafo Primeiro - As partes envolvidas Unidos da Piedade e
compositor reconhecem a co-autoria, uma vez que se trata de obra
encomendada.
Parágrafo Segundo – Se a comissão de Samba de Enredo achar
necessário, determinará mudanças ou correções na letra do samba, ou
mesmo junção de 02 (duas) ou mais composições, com vistas à
adequação ao enredo.
Parágrafo Terceiro – O compositor não poderá se opor à realização de
fusões, modificações e correções de trechos, palavras ou qualquer
incorreção do samba que forem identificadas pela Comissão de Samba
Enredo da Unidos da Piedade.
Parágrafo Quatro – Para realização de ajustes será facultado à
parceria/compositor apresentar proposta de correção que entender mais
adequado.
Cláusula Décima Segunda: A responsabilidade da titularidade do
samba de enredo, no que se refere à gravação, veiculação e
comercialização do mesmo, fica restrita a UNIDOS DA PIEDADE.
Cláusula Décima Terceira: O compositor, em caráter pessoal,
responsabilizam-se civil e criminalmente, pela originalidade e criação da
composição, em todos os seus aspectos, assumindo a obrigação de
manter a Unidos da Piedade a todo tempo, a SALVO de quaisquer
reclamações de terceiros a esse respeito, bem como de indenizá-los
pelas perdas e danos.
Cláusula Décima Quarta: O Intérprete oficial da Unidos da Piedade
fará a gravação oficial da LIESGE e o interpretará no desfile oficial e em
qualquer evento que a Unidos da Piedade venha participar.
Cláusula Décima Quinta: Em caso de empate na apuração, será
vencedor o samba de enredo indicado pela Comissão de Samba Enredo.
Cláusula Décima Sexta: Casos omissos serão analisados pela
Comissão de Samba de Enredo da Unidos da Piedade 2017/2018.
Vitória, ES, 03/07/2017
Comissão de Samba Enredo – Unidos da Unidos da Piedade
Carnaval 2018
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