domingo, 28 de abril de 2013

GRANDE SAMBA DE RODA 2013 - Homenagem à São Jorge





O evento inicou com a Cia. Makuamba, em uma homenagem a São Jorge, seguida de intervenção urbana com o grupo Conquistadores Del Nada. Um dos maiores representantes da música popular feita no Espírito Santo, o cantor e compositor Edson Papo Furado se apresentou juntamente com convidados.
E mais gente bamba veio animar a festa, como os grupos Lobos do Samba e Tem Nego, além de Jair do Trombone, Inara Novaes, Paulão do Cavaco e Monique Rocha, seguida  da bateria da Escola de Samba Unidos da Piedade. No final é feita a retirada da imagem de São Jorge da Escadaria da Piedade.























sexta-feira, 26 de abril de 2013

NOEL ROSA & ANTONIO MARIA - com VERA DA MATTA - CLARA REDIG E JACE THEODORO


 


Vídeo com os melhores momentos do show de Lançamento dos CDs de Vera da Matta, interpretando Noel Rosa e Clara Redig interpretando Antonio Maria. Participação espcecial de Jace Theodoro.













quarta-feira, 24 de abril de 2013

BRUNA CARNEIRO GOMES - FINALISTA NO CONCURSO PASSISTA WORLD

Bruna Carneiro Gomes

Passista world divulga o resultado das 12 finalistas



Bruna Carneiro Gomes - VENCEDORA NA CATEGORIA GLAMOUR

Com que idade começou a praticar a dança (não necessariamente o samba)?
Meu primeiro contato com dança foi aos nove anos de idade.
Quando foi o seu desfile, show ou apresentação mais marcante? Quando isso ocorreu?
Tive um momento de muita emoção quando fui eleita a “Garota do Samba” em Janeiro de 2012. O nível das competidoras foi alto e o momento do anúncio foi aquele suspense, aquele frio na barriga. Mas fiquei muito satisfeita com minha apresentação.
Como você define sua emoção ao sambar em um ensaio ou desfile?
O samba me contagia por um todo. Parece batida essa frase, mas é uma “emoção sem fim”. Chego a ficar literalmente toda arrepiada de tanta emoção no momento em que estou toda suada e sambando. É maravilhoso!
Você sonha em seguir uma carreira artística? Por favor, descreva.
Tenho sim, de ser modelo comercial. Simplesmente amo tirar fotos e fazer propagandas. Sinto-me bem à vontade a frente das câmeras e proporcionar um bom retorno. Vou estudar teatro para aprimorar meu desempenho e aprender novas técnicas em 2013.
O que você gosta de fazer quando não está no samba?
Quando não estou no samba ou trabalhando, gosto de ficar com meus amigos, passear, ver um filme legal. Também gosto de ir à academia para malhar e manter o corpo e o físico em dia!
O que mais te encanta na arte do sambar?
A alegria que me contagia por inteiro. A emoção do sambar é única, pois ela também passa pela empatia e fotogenia. Temos que saber conciliar tanto a parte rítmica com a empatia para os espectadores. É uma arte!

Marcinho Diola deixa a Imperatriz do Forte

Venho a público informar a minha saída da Imperatriz do Forte, agradeço a toda a Comunidade do Forte São João, Romão e Cruzamento que me acolheu durante 10 anos com muito carinho e respeito.


Marcinho Diola.




segunda-feira, 15 de abril de 2013

TRIBUTO A CLARA NUNES - Cenas principais do espetáculo









Com DENNISE PONTES, AMÉLIA BARRETTO E DORKAS NUNES


O espetáculo musical "Clara Nunes - Um ser de luz"  homenageia uma das cantoras mais populares do país. Clara Nunes partiu em 2 de abril de 1983, aos 39 anos, mas sua obra permanece viva como uma das trajetórias mais iluminadas da história da MPB ( Texto do "folder" do espetáculo).









quarta-feira, 10 de abril de 2013

CARNAVAL DE CONGO E MÁSCARAS DE RODA D'ÁGUA 2013



                                  


PRIMEIRA PARTE: PROCISSÃO E MISSA CAMPAL



                                  

SEGUNDA PARTE: O CARNAVAL DAS BANDAS DE CONGO E AS MÁSCARAS




                                  
                     Godô aprendendo batuque com o congueiro mirim







   Veja mais fotos no final do texto





Carnaval de Congo de Roda D’Água homenageia Nossa Senhora da Penha 


Oito de abril. O dia da padroeira do Espírito Santo, Nossa Senhora da Penha, é lembrado de maneira especial em Cariacica, com o Carnaval de Congo. Quando surge a dança dos mascarados em meio à congada, na zona rural do município, tem-se a certeza de estar diante de uma manifestação única do folclore brasileiro. Também é das mais autênticas expressões da cultura e da religiosidade local. A festa,, na comunidade de Roda D’Água.

Tambores e casacas acompanham toadas tão antigas que é difícil saber ao certo a origem das composições. Os estandartes com os santos homenageados guiam a procissão. Esses elementos são característicos do congo, uma das mais importantes marcas da cultura popular do Espírito Santo.

São 10 bandas de congo locais: Banda de Congo São Sebastião de Taquaruçu; Banda de Congo Santa Isabel de Roda D’Água (adulto e mirim); Banda de Congo Mestre Itagiba (adulto e mirim), Banda de Congo São Benedito de Piranema; Banda de Congo São Benedito de Boa Vista; Banda de Congo Unidos de Boa Vista (adulto e mirim); Banda de Congo da Apae de Cariacica, e mais seis bandas convidadas, vindas de Linhares, Fundão, Serra e Guarapari, totalizando mais de 300 congueiros participando dos festejos.

Programação



Missa no campinho da Associação de Moradores de Roda D’Água. Após,o cortejo das Bandasaté o campo do América F.C., de Roda D’Água. Após o almoço, o Carnaval, com os mascarados (João Bananeira) e um grande final quando a Ave Maria em ritmo de congada encerra a festa, seguida de show pirotécnico.

Confecção de máscaras

Durante a festa, no stand da secretaria municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Semcel),  oficina de confecção de máscaras e uma exposição sobre o congo com fotos e instrumentos. “O Carnaval de Congo é um espetáculo dentro do movimento congueiro. Consequentemente, fortalece a cidadania e a autoestima dos cariaciquenses”, ressalta o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Carlos Délio.

Tradição secular, marcada pelo hibridismo das culturas africana, indígena e portuguesa, O Carnaval de Congo é uma síntese da alma capixaba. As origens para o festejo são diversas.

Raízes

Uma das histórias contadas pelos mais antigos da comunidade diz que a manifestação é uma homenagem a Nossa Senhora da Penha, santa católica, padroeira do Espírito Santo. Impossibilitados de ir até o Convento para participar dos festejos devido à dificuldade de locomoção, os congueiros saíam pelas ruas da localidade em procissões animadas por tambores de congo.

A primeira procissão teria acontecido em Boa Vista. Segundo antigos mestres, a maioria dos participantes era portugueses, pequenos senhores de terras da região.

Outra versão para o surgimento do festejo estaria numa promessa. Contam alguns que havia na região uma velhinha que fez uma promessa a Nossa Senhora da Penha pela saúde da neta. Se a menina fosse curada, ela sairia com os tambores de congo pelas ruas em homenagem à santa.

Antigamente, a procissão saía da igrejinha e, a cada ano, seguia para a casa de um “cumpadre”. O trajeto, em torno de 5 quilômetros, terminava com uma mesa farta de iguarias para os romeiros. O fim do festejo era marcado pela oração da Ave Maria.

Os mascarados

No meio da procissão, de trás de arbustos ou de casas, mascarados se juntavam ao cortejo. De acordo com a história contada na região, eles seriam negros fugidos da Revolta de Queimados (1849) que, para não serem reconhecidos, colocavam máscaras para cobrir os rostos e até mesmo meias nos braços. O disfarce era usado para que pudessem se entrosar e participar da festa.

A região do monte Mochuara era conhecida por abrigar negros fugidos de fazendas, que ali formavam quilombos. Eles tocavam tambores, principalmente de lamento. Após o fim da escravidão, os escravos refugiados foram descendo e formando famílias. E assim muitas bandas de congo surgiram ao redor do monte.

Com o passar do tempo, tudo passou a ser uma brincadeira. As pessoas se paramentavam com as folhas de bananeira, colocavam máscaras e se escondiam para sair de dentro dos arbustos, no meio do cortejo. O objetivo era que ninguém descobrisse quem estava por trás da máscara, sendo revelado somente ao final da festa.



Texto base : Brunella França
Jornalista responsável: Evandro Costalonga